quinta-feira, 31 de julho de 2014

Condenados classificam sentença «das herrikos» como disparate e agressão a Euskal Herria

A maioria das pessoas ontem condenadas no âmbito do processo contra o HB, o EH e o Batasuna deu hoje em Donostia uma resposta veemente à sentença da AN espanhola. Afirmaram que não é esta sentença «disparatada» e «amanhada» por aqueles que dirigem os juízes da Audiência Nacional espanhola que os irá «dobrar».

«Vamos recorrer, naturalmente, recorrer até amanhã de manhã», disseram, acrescentando que o seu «principal recurso estará aqui, nos cidadãos bascos capazes de decidir e organizar um modelo de Estado próprio, livre e democrático em Euskal Herria, que é o que eles querem impedir a todo o custo».

Tendo Kamelo Landa e Idoia Arbelaitz como porta-vozes na conferência de imprensa, os arguidos mostraram-se convencidos de que a sentença, que, para além das condenações, inclui o confisco de bens de mais de uma centena de herriko tabernas, visa impedir «o confronto político livre e democrático». «Porque não sabem nem conseguem responder quando os cidadãos bascos reclamam o direito a decidir e dão passos para o exercerem», acrescentaram.

Para os arguidos, esta sentença é uma «fraude à lei», completamente «disparatada, anacrónica e injustificável», que se baseia apenas em relatórios policiais preparados pela Guarda Civil e a Polícia espanhola há 14 anos. «O que aqui se julga e condena é exclusivamente o exercício de direitos fundamentais, de direitos civis e políticos», insistiram.

O acto terminou com um agradecimento a quem lhes manifestou solidariedade e com um apelo à participação nas mobilizações para parar «todos estes processos e castigos políticos». «É tempo de esvaziar as cadeias de presos políticos, é tempo de liberdade em Euskal Herria. É nisso que andamos empenhados. Vamos ganhar a liberdade», concluíram. / Ver: lahaine.org e Berria
MILHARES NAS RUAS CONTRA A SENTENÇA DA VERGONHA
No âmbito do processo 35/02, o tribunal de excepção espanhol condenou 20 pessoas a penas de prisão e decretou o confisco de bens de 103 herriko tabernas. Para protestar contra a decisão judicial, ontem milhares de pessoas mobilizaram-se e vieram para as ruas em dezenas de localidades do País Basco.
Para sábado, 2 de Agosto, às 12h30, estão convocadas mobilizações nas quatro capitais do Sul do país: Bilbo, Donostia, Gasteiz e Iruñea. / Ver mais fotos em topatu.info

Reintegrada uma trabalhadora despedida nas negociações do acordo da Golf Gorraiz

Na sequência do processo interposto pela assessoria jurídica do sindicato LAB, um tribunal declarou improcedente o despedimento de uma das trabalhadoras da Golf Gorraiz (Eguesibar, Nafarroa), como represália pela participação activa na luta contra as propostas do patronato apresentadas, em Agosto de 2013, na negociação do acordo de empresa.

Há cerca de um ano, no contexto da negociação de um novo acordo, a empresa referida propôs aos trabalhadores uma redução salarial de seis por cento. Quando, em pleno período de negociações, se soube que o gerente, que auferia um salário de 6000 euros mensais, recebeu um complemento de 12 000 euros, os trabalhadores romperam as negociações e fizeram uma semana de greve.

O gerente respondeu com o despedimento de três funcionárias que participaram na acção de luta, e os trabalhadores iniciaram uma greve por tempo indeterminado. Ao cabo de 52 dias de greve, chegou-se a um acordo, que não contemplava a redução salarial.

Duas das três trabalhadoras despedidas optaram por receber uma indemnização, mas a outra, com o apoio do sindicato, manteve-se firme na defesa da reintegração. Agora, um tribunal deferiu o recurso interposto pela assessoria jurídica do LAB, declarando improcedente o despedimento da trabalhadora.

Para o sindicato, «trata-se de uma sentença de grande importância, cujo significado ultrapassa o âmbito concreto da Golf Gorraiz, na medida em que põe um travão à chantagem patronal recorrente do "ou aceitam a redução salarial ou haverá despedimentos", bem como ao hábito, também recorrente, de despedir os trabalhadores que mais se destacam na luta». / Ver: ahotsa.info

Borroka Garaia: «Defender lo nuestro»

Las herriko tabernas y los gaztetxes. En realidad tienen cosas en común, no en el sentido garzoniano, claro está. Ambos lugares son un centro de encuentro donde se conjuga lucha, cultura así como ocio y diversión. [...] No sería posible entender la historia reciente social y política de Euskal Herria sin todo lo que suponen las herriko tabernas. [...] Pues ha sido el pueblo trabajador desde su base el que ha propiciado que así lo sea. Y no por las intrigas que se montan en los juzgados españoles para perseguir opciones políticas en su tarea de sustentar la opresión nacional y social. (BorrokaGaraiaDa)

«Eric Hobsbawm sobre Gaza (2009)», de Eric HOBSBAWM (odiario.info)
Este depoimento do grande pensador de origem judaica Eric Hobsbawm foi publicado na altura da ofensiva sionista de 2009. Continuaria válido face à ofensiva de 2012. Permanece válido em 2014, perante a actual acção genocida desencadeada por Israel. É importante recordá-lo, além do mais para desmontar a histérica argumentação que pretende fazer crer que a condenação dos crimes de Israel significa anti-semitismo. Muitos judeus são também vítimas do sionismo.

«¿Quién responderá por el crimen atroz de Alfonso Cano?», de Timoléon JIMÉNEZ (lahaine.org)
El presidente Santos ha reconocido ante la opinión pública, que efectivamente dio la orden de ejecutar extrajudicialmente a un prisionero de guerra herido, desarmado y fuera de combate, con el que además adelantaba conversaciones para iniciar un proceso de paz.

Centenas exigem em Bilbo fim do massacre do povo palestiniano

Ontem, dia 30, cerca de 750 pessoas participaram numa concentração na Praça do Arriaga, na capital biscainha, para exigir o fim do genocídio do povo palestiniano levado a cabo pelas forças sionistas em Gaza. Desde o início desta última ofensiva israelita, mais de 1400 pessoas já foram mortas e cerca 7500 feridas.

Para hoje, estavam agendadas três concentrações, às 19h00: em Arrosadia (Iruñea), Donostia e Eibar (Gipuzkoa).
Para amanhã, 1 de Agosto, também às 19h00, estão convocadas uma manifestação em Iruñea e concentrações em Lasarte e Orereta (Gipuzkoa).
Para sábado, dia 2 de Agosto, foi marcada uma manifestação em Irun (Gipuzkoa).

Banda Bassotti - «El pueblo unido»

Solidariedade antifascista
Via Sanduzelai_Leningrado

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Novo ataque da AN espanhola: condena 20 cidadãos bascos no processo das herriko tabernas

A Audiência Nacional espanhola condenou vinte pessoas a penas de prisão no âmbito do caso conhecido como das «herriko tabernas». As penas para os arguidos acusados de financiamento da ETA oscilam entre um ano e três meses e três anos de cadeia. O tribunal de excepção irá ainda confiscar os bens de 103 herriko tabernas, que passarão para as mãos do Estado. A juíza Clara Bayarri emitiu um voto particular a defender a absolvição de todos os arguidos.

A Audiência Nacional espanhola condenou 20 pessoas a penas de prisão, acusando-as de colaborar com «organização terrorista» ou integrar «organização terrorista», dizendo que financiavam a ETA através das herriko tabernas. Entre os condenados há oito membros da Mesa Nacional do Batasuna, que apanharam penas mais pesadas.

Assim, o tribunal de excepção condenou a três anos de cadeia os «mahaikides» Joseba Permach, Rufi Etxeberria, Juan Kruz Aldasoro, Joseba Alvarez e Karmelo Landa, por «integração». O Ministério Público tinha pedido quatro anos e meio.

Jon Gorrotxategi, Floren Aoiz e Antton Morcillo, também acusados de «integração», foram condenados a um ano e meio. Para estes o MP tinha solicitado dois anos e dois meses de pena.

Para além dos «mahaikides», 12 responsáveis de herrikos foram condenados pela AN espanhola a penas de um ano e três meses de cadeia, sendo acusados de colaboração com a ETA. Outros 13 foram absolvidos.

A maioria dos condenados já cumpriu o tempo de pena a que foi condenada, pelo que não terá de voltar para a cadeia. / Ver: BorrokaGaraiaDa [Atenção às mobilizações!]

Lista das herriko tabernas embargadas: maite zaituztegu!

A Etxerat faz balanço da situação dos presos no primeiro semestre do ano

A Etxerat apresentou hoje em Donostia o balanço que faz da situação dos presos políticos bascos no primeiro semestre de 2014. Neste período, as condições de vida dos presos não melhoraram, por comparação com o ano passado; pelo contrário, «continuaram a piorar», assim como a dos próprios familiares.

A Etxerat também se referiu ao facto de os presos estarem «cada vez mais longe» do seu meio familiar, social e cultural. De acordo com os dados hoje fornecidos, o Colectivo de Presos Políticos Bascos é composto actualmente por 472 membros, que se encontram dispersos por 76 cadeias. Treze encontram-se completamente isolados e 35 estão encarcerados há mais de 20 anos. «A tudo isto há que juntar», nestes seis meses, «a morte de Arkaitz Bellón», preso político natural de Elorrio (Bizkaia), «a 1000 quilómetros de casa, quando faltavam poucos meses para ser libertado».

Os representantes da associação de familiares e amigos de presos políticos bascos acrescentaram que, nestes primeiros seis meses do ano, nenhuma presa ou preso foi transferido para Euskal Herria – há cinco nas cadeias do País Basco. Houve múltiplas transferências de presos bascos neste semestre – 64 –, mas nenhuma para os levar para Euskal Herria.

A propósito da política de dispersão, a Etxerat recordou que os familiares e amigos andam há 25 anos nas estradas, fazendo milhares de quilómetros todos os fins-de-semana para efectuarem as visitas. Nestes 25 anos, a dispersão provocou 16 mortes; e este ano já fez oito acidentes.

Os membros da Etxerat criticaram ainda o acosso a que são submetidos pelas forças policiais e apontaram múltiplas violações dos direitos dos presos: a violação do direito à saúde; os insultos, provocações e agressões físicas por parte de funcionários prisionais, da Guarda Civil e de agentes da Polícia; ou a impossibilidade de estudar (desde 2003 que os presos políticos bascos não têm direito a estudar na UPB).

Para a associação, a melhor novidade deste período foi «o passo firme dado pelos refugiados», na sequência do qual alguns já começaram a regressar a casa. / Ver: Berria e etxerat.info 1 e 2

3 DE AGOSTO, CONCENTRAÇÕES NAS PRAIAS
Para denunciar a política de dispersão que é aplicada há 25 anos aos presos políticos bascos, a Etxerat convocou mobilizações para dia 3, ao meio-dia, em várias praias da costa basca. São as seguintes: Donibane Lohitzune e Hendaia (Lapurdi); Donostia, Orio e Deba (Gipuzkoa); Ondarroa, Lekeitio, Ea, Mundaka, Bakio, Plentzia e Muskiz (Bizkaia).

Jokin Aranalde foi libertado

Jokin Aranalde, um dos porta-vozes do Colectivo de Refugiados Políticos Bascos (EIPK), foi posto em liberdade ontem à noite. Encontrava-se encarcerado na prisão de Soto del Real (Madrid) desde que fora detido pela Polícia francesa e extraditado logo de seguida, no dia 17. Foi ele mesmo que comunicou a notícia à mulher, ligando-lhe da prisão.

Aranalde (Gaztelu, Gipuzkoa; 68 anos) foi detido nos arredores de Baiona, na sequência de um mandado europeu emitido contra ele o ano passado pelo tribunal de excepção espanhol, que o acusava de colaborar com a ETA. Extraditado, foi presente a um juiz da AN espanhola e recebeu ordem de prisão. Quando, em Setembro de 2013, um tribunal francês deu luz verde ao mandado europeu espanhol, Aranalde assumiu uma atitude «insubmissa», e escondeu-se. Oito meses volvidos, a 14 de Junho, procurou retomar a vida normal, aparecendo numa manifestação em Baiona em defesa dos direitos dos presos e refugiados políticos bascos. / Ver: Berria

REFUGIADA MARÍA JESÚS ELORZA LIBERTADA
A refugiada María Jesús Elorza foi detida a 8 de Junho no aeroporto de Barajas (Madrid), quando regressava da Venezuela, e depois entregue ao Estado francês, que emitira um mandado europeu contra ela em 2006. A natural de Elgoibar foi encarcerada.
Na sexta-feira, 25, um tribunal parisiense decretou a libertação da guipuscoana, que teve de pagar uma fiança de 8000 euros. Terá ainda de se apresentar todas as semanas no Tribunal de Donibane Lohitzune (Lapurdi, EH), podendo contudo residir em Donostia com a família. / Ver: pakitoarriaran.org

Mil pessoas exigem em Gasteiz o fim da «cumplicidade basca com o sionismo»

Cerca de mil pessoas participaram na manifestação que ontem se realizou na capital alavesa para protestar contra o massacre do povo palestiniano na Faixa de Gaza e denunciar a cumplicidade do Governo de Lakua com as autoridades do Estado sionista de Israel.

A mobilização, convocada pela organização internacionalista basca Askapena, com o lema «Israel genozida, Gazako sarraskia gelditu, No a la complicidad vasca con Israel», partiu da Praça da Virgem Branca e terminou no bairro de Zaramaga, onde fica a sede do Conselho Superior de Cooperativas, para denunciar a viagem que esta organização preparou a Israel, em conjunto com a Federação de Cooperativas Agro-alimentares de Euskadi, com o intuito de visitar vários kibutz construídos em terra roubada aos palestinianos, e que foi financiada pelo Governo de Gasteiz e pela associação cultural pró-sionista Euskadi-Israel (Havtajá).

Na ocasião, foi lido um manifesto. / Ler em askapena.org ou lahaine.org

Indarrap - «Viva la revolución»

Tema do álbum Sin Perder el Norte (2010). A banda é de Gasteiz (Araba, EH).

terça-feira, 29 de julho de 2014

Convocada para 9 de Agosto, em Donostia, manifestação pelos presos doentes

Na mobilização de 9 de Agosto, será denunciada a política penitenciária de excepção e exigir-se-á a libertação imediata dos presos políticos doentes.

A manifestação, convocada por diversas plataformas de defesa dos direitos presos doentes, terá como lema «Preso gaixoak kalera» [os presos doentes para a rua] e partirá do Boulevard às 17h00.

Na conferência de imprensa que hoje teve lugar em Donostia, os promotores da iniciativa denunciaram as «consequências lamentáveis» das políticas prisionais de excepção para os presos e os seus familiares, e pediram que se acabe com esta situação injusta. Para além disso, exigiram que sejam respeitados os direitos humanos das pessoas com doenças graves.

Foram especialmente mencionados os casos dos presos políticos Gari Arruarte, Ibon Fernandez Iradi e Aitzol Gogorza. / Ver: Berria.eus

PELOS PRESOS FRENTE À SEDE DO PP EM IRUÑEA
Ontem à tarde, como é habitual às segundas-feiras, realizou-se uma concentração frente à sede do PP na capital navarra para reivindicar o direito dos presos políticos bascos a viverem livres em Euskal Herria.

Juntaram-se 71 pessoas na mobilização, e, nas faixas que exibiam, podia ler-se: «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira», «La dispersión mata» e «Epaiketa politikorik ez» / «No a los juicios políticos». / Ver: lahaine.org

Presos e refugiados políticos bem presentes nas festas de Baiona

Euskal preso eta iheslarien eguna Baionako bestetan Como é habitual, foram muitos os comensais presentes no almoço a favor dos presos políticos bascos nas festas de Baiona, na Patxa plaza.
E, como é natural em tal ocasião, os presos políticos que se encontram nos cárceres de Espanha e França não foram esquecidos - em especial Ibon Fernandez Iradi, que tem esclerose múltipla.

Festa e solidariedade no dia do txupinazo Reivindicação e festa no começo das festas da capital do Norte. [Vídeos de Askatasun Taupadak]

César Quintero Ríos: «Hugo Chávez y el legado bolivariano»

Su legado se constituye entonces como continuidad de las banderas de lucha de todo el movimiento bolivariano: la necesidad de develar la causa fundamental de la opresión y la miseria; la importancia del trabajo colectivo en la construcción de la Patria Buena; la denuncia y lucha contra los vicios y desviaciones contra el programa revolucionario; la destrucción del Estado burgués y no su simple reforma. (boltxe.info)

«"Fascismo na Ucrânia": uma invenção russa?», de Jean-Marie CHAUVIER (odiario.info)
Este texto data de Março deste ano. Não só não perdeu actualidade, como ganhou acrescida importância face à evolução dos graves acontecimentos na Ucrânia, para cuja análise é indispensável a compreensão da natureza do poder que o imperialismo instalou em Kiev. Que figuras de proa do imperialismo (Merkel, Kerry) se façam fotografar lado a lado com os fascistas ucranianos já é de registar. Mas é igualmente de registar que figuras da «esquerda» francesa (nomeadamente Mélenchon) tudo façam para ignorar o carácter fascista desses fascistas.

«¡Preparando la guerra!», de Izquierda Castellana (lahaine.org)
La solicitud de una investigación seria y estructurada por parte del Gobierno ruso es totalmente obviada. Las 28 incógnitas por resolver sobre el caso MH17 siniestrado en Ucrania. / Es tarea esencial del movimiento progresista la denuncia de las políticas guerreristas de EE.UU. y sus aliados. Es tarea esencial del movimiento progresista luchar contra la guerra y desenmascarar las grotescas manipulaciones mediáticas que hacen los que apuestan por esta.

Antifa Rock Gaua 2014 ★ VI Edição

A 6.ª edição da Noite de Rock Antifa é uma boa notícia vinda de Euskal Herria!
Realiza-se a 19 de Agosto, às 23h30, no espaço da Komantxe konpartsa (Gune Pirata) e conta com a participação das bandas Krimen & Kastigo, Diferma e ON.

Colaboração da Sare Antifaxista. Ama a música. Odeia o fascismo e o racismo!
Mais informação: Komantxe konpartsa

segunda-feira, 28 de julho de 2014

A marcha ciclista contra o TGV já anda pela Bizkaia

Começou na sexta-feira e prolonga-se até 2 de Agosto a marcha ciclista desobediente contra o TGV pelo território da Bizkaia, organizada pelo Mugitu!, para denunciar o esbanjamento de dinheiro e a destruição associados a esta infra-estrutura.

A marcha, organizada pelo movimento Mugitu! de desobediência contra o TGV, arrancou na sexta-feira em Durango com cerca de 50 participantes. À medida que vai percorrendo as diversas etapas projectadas, realizam-se diversas actividades, como conferências, exposições, debates, concertos, entre outras.

No sábado, à passagem por Zornotza, os cerca de 50 activistas levaram a cabo uma acção no viaduto Astepe, entrando ali de bicicleta e abrindo uma faixa gigante contra o TGV no alto da estrutura.

A marcha, que ontem percorreu o troço entre Dima e Gernika, passou também pelas localidades de Galdakao e Larrabetzu, onde os habitantes deram as boas-vindas à comitiva e deram a provar aos participantes alguns produtos ecológicos da zona.

Chegando a Gernika, os ciclistas jantaram no Gaztetxe Astra, assistindo depois à actuação de um cantautor. Hoje, previa-se que a marcha fosse de Gernika até Bakio e Lemoiz, na costa. / Ver mais fotos em lahaine.org

Novas iniciativas pela liberdade do preso Ventura Tomé, gravemente doente

Uma recolha de assinaturas e uma concentração no dia 2 de Agosto com a presença de artistas locais são as duas novas iniciativas a realizar em Tafalla (Nafarroa) com vista à libertação do preso político gravemente doente.

Ventura Tomé, preso político natural de Tafalla, teve dois cancros e, neste momento, está a fazer sessões de quimioterapia. Os seus familiares e amigos denunciam as condições a que é submetido na prisão de Múrcia, a 700 km de casa.

Os familiares de Tomé exigem que se respeite o seu direito à saúde em condições dignas, pelo que solicitam a sua transferência imediata para a prisão de Iruñea, enquanto não é tomada uma decisão judicial sobre o recurso relativo ao pedido de liberdade condicional. Deste modo, poderia ser assistido por funcionários do Osasunbidea e estaria perto dos seus familiares. Apesar de a resposta a este pedido já ter sido negativa por duas vezes, os familiares esperam que agora seja aceite. Amanhã, dia 29, será apresentada uma moção na Câmara Municipal de Tafalla com estas exigências.

Artistas comprometidos com a libertação de Ventura Tomé
Foi convocada para dia 2 Agosto, às 20h00, uma concentração na Praça de Nafarroa, em Tafalla. A iniciativa contará com a presença de artistas locais, que irão expressar, com as suas criações, a sua solidariedade com Ventura Tomé.
Os promotores da iniciativa fizeram um apelo para que, nesse dia, todas as pessoas que se assim o desejarem expressem através da arte o seu apoio à exigência da libertação de Ventura Tomé. A família e o próprio preso político fizeram questão de agradecer todo o apoio recebido. / Ver: ahotsa.info

A Jornada Bolivariana, em Caracas, foi um êxito

Na quinta-feira, 24, realizou-se no combativo bairro 23 de Enero, em Caracas, a Jornada Bolivariana, no âmbito dos 231 anos do nascimento do Libertador, Simón Bolívar, e nos 50 anos do nascimento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (FARC-EP).

A jornada, organizada pelo Movimento Continental Bolivariano e a Coordenadora Simón Bolívar, começou às 17h00 na Praça Manuel Marulanda com as intervenções de Carlos Casanueva (MCB) e Guadalupe Rodríguez (CSB) e contou com dois painéis, nos quais foram abordados os temas «A Vigência do Pensamento Bolivariano na Revolução Continental» - com a participação de Carlos Ojeda (PCV e Centro de Estudios Bolívar-Marx), Jesús Vivas (colectivo Alfredo Maneiro de Aragua), Albert Reverol e Amilcar Figueroa - e «Arte e Revolução» (com a participação de Centauro del Frente de Creadores y Militantes).

Um facto de extrema importância, denunciado por Albert Reverol na sua intervenção, foi a detenção ilegal do general Hugo Carvajal, que ocorreu em Aruba, a pedido dos Estados Unidos, quando Carvajal desempenhava funções diplomáticas. Neste sentido, os participantes decidiram que, na jornada, fosse emitido um comunicado de repúdio pela detenção ilegal referida.

O elemento central da iniciativa foi a inauguração do mural «La Resistencia de un Pueblo», do reconhecido artista e revolucionário colombiano Gustavo Matiz, que encheu a praça com toda o colorido do continente e o registo da história de luta e resistência dos povos do continente; a ave tropical colorida é, como referiu Matiz, um símbolo de paz, mas de uma paz com justiça social para o povo humilde, com toda a sua pluralidade e cor, e opõe-se à pomba branca unicolor, estranha.

A jornada ficou também marcada pelas palavras de repúdio pelo genocídio do povo palestiniano que o Estado sionista de Israel leva a cabo há anos e pelas expressões de solidariedade com a Palestina. Neste contexto, foi possível ouvir o apelo à luta de Ishak Khury, da FPLP, bem como o agradecimento pela solidariedade latino-americana.

A jornada terminou com muita música, de ritmos variados. / Ver: abpnoticias.org [O nosso bairro está mais bonito!]

É preciso dizer basta! Sessão solidária com o povo palestiniano em Lisboa

A CGTP-IN, o CPPC e o MPPM realizam amanhã, 29 de Julho, às 18h30, na Casa do Alentejo, em Lisboa, uma sessão de solidariedade e esclarecimento sobre a actual situação na Palestina, em especial sobre a Faixa de Gaza. Participam o embaixador da Palestina em Portugal, Hikmat Ajjuri, Fernando Maurício (CGTP-IN), José Baptista Alves (CPPC) e Maria do Céu Guerra (MPPM). É tempo de dizer basta! / Mais informação: cgtp.pt

ASSINA A PETIÇÃO «Pelo fim imediato da agressão israelita ao povo palestino!»

EUSKAL HERRIA COM A PALESTINA
No dia 25, realizou-se uma concentração em Hondarribia (Gipuzkoa) e outra em Lizarra (Nafarroa); no sábado, 26, realizou-se a pintura de um mural em Intxaurrondo (Donostia) e houve concentrações em Altsasu (Nafarroa) e Donostia (frente à loja H&M); no domingo, 27, realizou-se a pintura de um mural, uma concentração e um acto público em Basaburua (Nafarroa).
Para amanhã, 29, estão agendadas uma concentração para as 20h00 em Uribarri (Bilbo) e uma manifestação, às 19h00, em Gasteiz.

domingo, 27 de julho de 2014

CNT mantém acesa a luta pelos direitos na Mediapost e The Phone House

O CNT tem levado a cabo acções de luta, protesto e informação junto às lojas da empresa The Phone House, em Iruñea, em defesa de melhores condições de trabalho. Por outro lado, na quinta-feira, 24, realizou uma acção informativa, na zona comercial Megapark, em Barakaldo (Bizkaia), sobre as péssimas condições laborais a que são submetidos os trabalhadores da multinacional francesa Mediapost.
No que diz respeito à The Phone House, o sindicato tem vindo a realizar várias acções informativas em cada uma das lojas que a empresa tem na capital navarra, com grande acolhimento da parte dos clientes - de tal forma os trabalhadores decidiram iniciar uma recolha de assinaturas para apoiar a alteração do acordo de empresa.

O sindicato tem sensibilizado os trabalhadores da The Phone House para a necessidade de se mobilizarem em defesa de melhores condições de trabalho, de se manterem unidos na defesa dos objectivos que perseguem e alertando-os para o facto de o medo apenas ajudar a manter as condições de escravidão.

O CNT denuncia a atitude da The Phone House, que «faz ouvidos moucos a tudo o que está a acontecer à sua volta, estando apenas interessada em eliminar a presença» das forças sindicais da empresa, e refere a perseguição a que têm sido submetidos os delegados sindicais na empresa em Nafarroa e Madrid.

Em Barakaldo, para travar a Mediapost
O conflito que o CNT mantém com a multinacional Mediapost, uma das principais empresas de distribuição publicitária, «é cada vez mais conhecido pela população». As palavras são de representantes da central anarco-sindicalista após o piquete informativo realizado na quinta-feira, 24, na zona comercial Megapark, em Barakaldo, para denunciar as graves condições que os trabalhadores enfrentam.

Ao longo da manhã, sindicalistas distribuíram folhetos informativos sobre a situação de exploração e repressão laboral que ocorrem diariamente no sector da distribuição publicitária. Também se mostraram alarmados face à onda de despedimentos na Mediapost, «uma empresa que quer desfazer-se dos funcionários com vínculo e direitos para subcontratar trabalhadores em piores condições».

O sindicato afirmou que tudo fará para «travar estes ataques». «Queremos que fique claro para a empresa que os nossos direitos não estão em saldo e que vamos lutar com firmeza pela defesa dos postos de trabalho», sublinhou. / Ver: lahaine.org e herrikolore.org

Controlos da Guarda Civil no monte Txindoki e manobras militares em Sopela

Segundo o naiz.eus apurou, agentes da Guarda Civil estiveram esta manhã nas encostas do monte Txindoki (Larraitz, Abaltzisketa, Gipuzkoa), onde pararam os montanhistas, lhes pediram os documentos e realizaram interrogatórios.

Manobras militares em Sopela
Na quarta-feira, 23, o Exército espanhol realizou manobras militares no município biscainho de Sopela. De acordo com a informação fornecida por um leitor ao naiz.eus, as forças militares foram vistas nas imediações da praia de Meñakoz.

Na sequência destas aventuras militares espanholas em território basco, o Município de Sopela emitiu um comunicado em que refere não ter recebido qualquer notificação da parte do Ministério espanhol da Defesa e em que manifesta o seu repúdio por «manobras que podem ser qualificadas como uma provocação» e cuja «intencionalidade» salta mais à vista «em plena época estival, junto às praias de um município turístico» como é Sopela. / Ver: naiz.eus e naiz.eus

Miguel Urbano Rodrigues: «Joaquín Becerra e o neofascismo colombiano»

Preso há três anos e três meses com base numa acusação forjada, Joaquín Perez Becerra foi agora libertado. A sua libertação de deve ser saudada como uma vitória das forças que lutam há décadas contra o neofascismo colombiano, por uma sociedade democrática e independente, um Estado soberano na nação fundada por Bolívar. (odiario.info) [em castelhano aqui.]

«A podridão do capitalismo e o tsunami Espírito Santo», de Os Editores (odiario.info)
A banca privada e os banqueiros são peças da engrenagem do capital. Tal como ocorreu em 2008 nos EUA com a falência do Lehman Brothers, espoleta de uma crise mundial que o sistema definiu como financeira, ocultando que se tratava de uma crise estrutural do capitalismo – o caso Ricardo Salgado é apenas a ponta de um iceberg cuja deriva assusta a classe dominante.
Ilumina bem uma realidade que os governantes, os partidos da troika e os seus epígonos que controlam os media temem e debalde se esforçam por negar: a crise do capitalismo!

Resumen Latinoamericano: programa de rádio de 25 de Julho

Com a colaboração do correspondente em Euskal Herria, Fakun Aznárez, este programa dá grande atenção a Cuba - homenagem à Revolução Cubana nos 61 anos do assalto ao quartel Moncada, olhar para a revolução nos dias de hoje e para o plano de alfabetização no terceiro mundo; ao massacre do povo palestiniano pelas forças militares israelitas; à situação do Iraque - analisada por um elemento ligado ao PKK - e a Euskal Herria. Como sempre, há muita e boa música.
Podes ouvir o programa aqui, nas ondas livres da Hala Bedi irratia.
Nesta edição do programa de rádio do Resumen Latinoamericano:
PALESTINA: El Estado terrorista de Israel sigue bombardeando a población civil. La resistencia palestina se defiende heroicamente y las bajas causadas a los invasores comienzan a preocupar seriamente en Israel.
EUSKAL HERRIA: Nuevo comunicado de ETA confirmando su apuesta a la vía política.
CUBA: A 61 años del asalto al Cuartel Moncada, homenaje a la Revolución Cubana, a través de un discurso trascendental de Fidel Castro: la Segunda Declaración de La Habana. La proclamación del Estado Socialista.
CUBA: La Revolución hoy y el Plan de Alfabetización en el Tercer Mundo a través del programa YO SI PUEDO. Entrevita a Guido Navarro, coordinador general del Programa en Argentina.
IRAQ: Análisis de la situación actual sobre la invasión que realizan los extremistas del Estado Islámico, analizado por el documentalista y antropólogo Kurdo Mehmet Ali Dogan, vinculado al PKK (Partido de los Trabajadores del Kurdistán).

sábado, 26 de julho de 2014

Convocado um «fim-de-semana laranja» para Setembro, contra os julgamentos políticos

As assembleias surgidas em vários pontos de Euskal Herria para fazer frente aos julgamentos políticos decidiram organizar um fim-de-semana de denúncia e protesto nos bairros e terras do país. A iniciativa, apresentada na quinta-feira, 24, em Donostia, terá lugar de 12 a 14 de Setembro.

Os jovens fizeram um apelo para que, nesse fim-de-semana, o país se pinte de laranja, para assim denunciar os julgamentos políticos e expressar todo o apoio aos 28 jovens independentistas acusados de pertencer à organização revolucionária juvenil Segi, que começam a ser julgados neste Outono. Em Junho, outros 40 jovens independentistas acusados de pertencer à Segi foram absolvidos.

Na conferência de imprensa, os jovens, para quem a militância política é um direito fundamental, afirmaram que estão contra as «políticas de excepção», os «tribunais de excepção» e que querem «trabalhar na defesa dos direitos civis e políticos», que «estão a ser violados». / Ver: topatu.info e Berria

Habitantes de Bilbo Zaharra denunciam absurdo da proibição do almoço pelos presos

O bairro está em festa, e hoje era para haver um almoço popular solidário com os presos políticos, mas um juiz do tribunal de excepção espanhol proibiu-o. Os habitantes, que afirmaram não conseguir entender a proibição, decidiram cancelar o almoço.

«Não entendemos por que um juiz de Madrid tem de se ocupar com a proibição de actividades gastronómicas que contam com o apoio dos habitantes e de associações do bairro», afirmaram hoje representantes dos moradores, numa conferência de imprensa em que estiveram acompanhados por cerca de 80 pessoas. «Somos um bairro operário solidário, e organizamos múltiplas actividades recreativas tanto para os moradores como para os visitantes».

Como parte do país que são, afirmaram que vivem «com entusiasmo» o tempo aberto em Euskal Herria com vista à superação do conflito existente durante «largos anos», e afirmaram: «É tempo de viver com normalidade as iniciativas solidárias que dirigimos aos habitantes do bairro que se encontram longe. Os gestos de solidariedade para com os presos que nos são próximos não podem ser alvo de censura nem proibição».

No entanto, face à ordem emitida pela Audiência Nacional espanhola e à criminalização subjacente, os habitantes de Bilbo Zaharra anunciaram a decisão de suspender o almoço popular agendado para hoje.

«Ataque à resolução do conflito»
O EH Bildu também criticou a proibição do almoço popular, afirmando, em comunicado, tratar-se de uma «tentativa de ataque ao processo de resolução do conflito» e de «criminalização de qualquer manifestação de solidariedade» - algo que é «incompreensível e inaceitável». / Ver: Berria

Recorde-se que a proibição do almoço popular de hoje no bairro de Bilbo Zaharra [o latinório judicial continua uma coisa linda-boa...] se junta à proibição de diversos actos - há almoços e jantares e brindes - convocados para este fim-de-semana em quatro terras navarras.

DIA DE BLUSAS E NESKAS, EM GASTEIZ
A 11 dias do começo das festas da Branca, ontem foi dia de blusas e neskas em Gasteiz. Entre actividades várias, não faltou a tradicional homenagem aos familiares dos presos políticos. (naiz.eus)

Banda Bassotti: comunicado solidário com os antifascistas ucranianos [vídeo]

Este comunicado va dirigido a nuestra gran Familia, a todos los «Banditi senza Tempo», a los Antifascistas, a la Clase Obrera, a los trabajadores, a los parados y a los explotados de donde quieran que sean. / Ler em castelhano: boltxe.info

Viva o 26 de Julho!

Nos 61 anos do assalto ao quartel Moncada, em Santiago de Cuba, e ao quartel Carlos Manuel de Céspedes, em Bayamo. Viva Cuba livre e revolucionária!

«Siempre es 26», de Carlos Puebla Vídeo via Turrune!, portal de esquerda e abertzale da gloriosa Ondarroa (Bizkaia).

Ver também: «En fotos, el Asalto a la Historia» (cubainformacion.tv)

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Pressão sindical mantém Decathlon de Bilbo encerrada no feriado

Nos últimos dias, já tinha havido acções de protesto junto às lojas da Decathlon em protesto contra a intenção da empresa de abrir aos feriados. Hoje, dia feriado, houve mais protestos ainda, com centenas de pessoas concentradas frente às lojas que a Decathlon tem em Donostia, Gasteiz, Irun e Bilbo.

As lojas em Donostia, Gasteiz, Irun abriram às dez da manhã, enquanto a de Bilbo se manteve fechada, graças à pressão de mais de uma centena de pessoas, que participaram na concentração convocada pelos sindicatos ELA, LAB, CCOO e UGT.

Fontes sindicais disseram à Europa Press que a administração da loja de Bilbo deu ordens aos trabalhadores para não abrirem pelo menos até às 14h00, altura em que terminava a autorização concedida aos sindicatos para realizarem a concentração. Por seu lado, os sindicatos avisaram que, se a Decathlon abrisse as portas, se iriam continuar a manifestar.

Em Donostia, na loja de Belartza, os trabalhadores entraram por uma porta lateral; à frente do estabelecimento, as muitas pessoas concentradas exibiam uma faixa em que se lia «Jai egunetan denok jai» [a ideia é: nos feriados não se toca].

Dirigentes sindicais afirmaram que «não é preciso abrir aos feriados para se conseguir mais vendas. O que nos preocupa é que, se hoje a Decathlon abre, o pequeno comércio ver-se-á obrigado a abrir; e o grande comércio está à espera que alguém abra para poder abrir a lata», denunciaram.

Os sindicalistas afirmaram também que, embora a lei o permita, a maioria dos consumidores, dos comerciantes e dos trabalhadores é partidária da não abertura aos feriados e domingos. Defenderam ainda que o horário existente «é mais que suficiente para as pessoas poderem fazer as suas compras e que a abertura aos feriados não traz benefícios aos trabalhadores do sector, pois já temos horários muito alargados». / Ver: Berria e naiz.eus

Centenas denunciam genocídio perpetrado pelos sionistas frente ao Parlamento navarro

Cerca de 800 pessoas concentraram-se ontem, dia 24, no Passeio Sarasate, frente ao Parlamento navarro, em Iruñea, para protestar contra a agressão militar israelita contra o povo palestiniano. Na mobilização, que teve grande apoio de organizações, partidos políticos, sindicatos e agentes sociais, foi ampla a participação da população árabe.

Desde o início desta última agressão a Gaza, o Exército israelita já matou mais de 800 pessoas e feriu mais de 5000. Os manifestantes criticaram a passividade internacional perante o massacre levado a cabo pelas forças sionistas, exigiram aos governos da UPN e do PNV que ponham fim a todas as relações com Israel e fizeram um apelo à participação nas mobilizações convocadas para os próximos dias.

Iruñea com a Palestina [ahotsa] Ver: Sanduzelai_Leningrado e ahotsa.info

Fotos e vídeos das muitas mobilizações solidárias com a Palestina realizadas no País Basco: topatu.info e Komite Internazionalistak

Borroka Garaia: «Jugar a cartas o ponerlas sobre la mesa»

Que no se equivoque nadie, no han cambiado de opinión. Pues lo que nos hace ser terroristas es precisamente eso del estado socialista vasco independiente en medio de Europa. Y hasta que no nos integremos en esa comunidad del capital y dejemos de causar molestias no hay tu tía. (BorrokaGaraiaDa)

«Contra Israel, estado terrorista y depredador», de Boltxe Kolektiboa (boltxe.info)
A pesar de que se nos quiere presentar la situación que hay actualmente en esta zona como enfrentamientos entre diferentes partidos religiosos, la lucha que existe en la actualidad es una lucha entre resistentes y colaboradores del imperialismo.

«O que inquieta do discurso do presidente Santos sobre a paz», de Timoleón JIMÉNEZ (Diário Liberdade)
Na realidade, com todo esse discurso só deixa clara uma coisa. Sua evidente intenção de tranquilizar ao grande capital, aos poderosos proprietários de terras, aos investidores, às forças armadas, à ultra direita que o ataca. E para o pobre povo, fica o quê? Deveras, Santos crê que com essas concepções alcançará a paz para a Colômbia?

Manifestaçons polo Dia da Pátria Galega juntam milhares em Compostela

Para além da multitudinária manifestaçom do BNG, Nós-UP e Causa Galiza juntárom alguns centos. Em quase 24 horas de mobilizaçons em Compostela, milhares de galegas e galegos tomárom as ruas para exigir os seus direitos nacionais.

Várias mobilizaçons e atos confluírom nesta manhá na capital da Galiza polo 95º Dia da Pátria Galega que neste 25 de julho encheu Compostela de bandeiras azuis, brancas e vermelhas, para desgosto de um estado nacionalista espanhol que trouxo Filipe VI, Rei do país vizinho, como principal aposta para afundar na alienaçom do nosso País. / Ler crónica: Diário Liberdade / Fotos: Dia da Pátria Galega (Diário Liberdade)

Ontem, realizou-se a «VII Cadeia Humana pola liberdade dos presos independentistas»
Centos de pessoas participam na cadeia humana em solidariedade com as presas e presos galegos. / Mais informação: ceivar.org e Diário Liberdade / Fotos: lahaine.org e Diário Liberdade

Berri Txarrak: «Libre ©»

A banda é de Lekunberri (Nafarroa, EH); o tema é do álbum Libre © (2003). [hitzak / letra]

quinta-feira, 24 de julho de 2014

A Etxerat quer as praias cheias, dia 3 de Agosto, pelo fim da dispersão

A Etxerat, associação de familiares e amigos dos presos políticos bascos, vai levar o protesto contra a política de dispersão, que começou a ser aplicada há 25 anos, para as praias de Euskal Herria.

A Etxerat recorda que, se Julho e Agosto são meses de férias para muitos, isso não se passa com os familiares e amigos dos presos políticos bascos, pois «continuam a ser sinónimo de estrada e de longas viagens». Para denunciar esta situação, o protesto volta a ser levado, mais uma vez, para as regiões costeiras de Euskal Herria.

«A dispersão continua em vigor, a pena perpétua - 40 anos de cadeia - continua a ser aplicada, os presos com doenças graves e incuráveis continuam a não ser libertados. E a isto há que juntar o acosso crescente - seguimentos e controlos - aos familiares e amigos», denuncia a Etxerat.

A dispersão faz agora 25 anos e as consequências desta política prisional são bem conhecidas: 16 familiares ou amigos de presos mortos nas estradas. Este ano já ocorreram oito acidentes, o que dá uma média de um acidente provocado pela dispersão a cada 25 dias.

Assim, a Etxerat fez um apelo a todos os cidadãos para que participem nas concentrações de 3 de Agosto nas praias de Euskal Herria. «Somos todos necessários para acabar com a dispersão. Por isso, dia 3, vamos encher as praias, porque é tempo de acabar com a dispersão», salientaram. / Ver: ahotsa.info e etxerat 1 e 2 [Etxean nahi ditugu!]

AN PROÍBE ACTOS FESTIVOS EM QUATRO TERRAS NAVARRAS
Um juiz do tribunal de excepção espanhol proibiu diversos actos de apoio aos presos políticos bascos convocados para este fim-de-semana no âmbito das festas de diversas localidades de Nafarroa, depois de uma das forças de ocupação e repressão espanholas assim o ter solicitado.

Em Viana, foi proibido um almoço e uma concentração; em Antzin, um «almoço solidário»; em Bakaiku, um jantar; em Gares, um brinde, uma concentração e um almoço. Para o juiz, com estes encontros de confraternização podem constituir... «enaltecimento do terrorismo».

Num dos parágrafos do escrito do juiz, lê-se esta estupenda coisa: «No tienen otra intencionalidad que la ya indicada en la estrategia configurada en las instrucciones dadas por ETA, con el objeto de mantener la fidelidad de sus militantes tanto en las cárceles como fuera y servir para activar su masa social captando posibles nuevos militantes para que no decaiga la capacidad movilizadora ni cunda la reignación, proponiendo prestigiar y ensalzar los modelos de lucha que suponen los presos y hacerlo mediante la oportuna presencia y propaganda callejera». / Ver: naiz.eus

Não cessam as mobilizações de apoio à Palestina em Euskal Herria

Em Euskal Herria, não cessam as iniciativas solidárias com o povo palestiniano e de repúdio pelo massacre perpetrado pelo Estado de Israel em Gaza. Ontem, milhares de pessoas voltaram a manifestar-se em localidades como Bilbo, Donostia e Tutera (Nafarroa); anteontem, realizou-se uma concentração em Urretxu-Zumarraga (Gipuzkoa).

A manifestação de Bilbo, em que se ouviram palavras de ordem como «Israel genocida», «Boicote a Israel» e «Liberdade para a Palestina», partiu em direcção à Praça Elíptica, onde fica a delegação do Estado espanhol e onde foi lido um comunicado em nome dos convocantes da mobilização. Em Donostia, cerca de 1500 pessoas participaram numa mobilização em que também se denunciou o massacre do povo palestiniano e se pediu apoio activo à campanha de boicote.

Em Tutera, cerca de 300 pessoas concentram-se para denunciar o massacre na Faixa de Gaza, manifestar «a sua mais profunda solidariedade ao povo palestiniano», «vítima do Estado racista e sanguinário de Israel» e para «apoiar o boicote ao Estado sionista».

Manifestação em Bilbo [Komite Internazionalistak] Manifestação em Tutera [ahotsa] Para hoje, 24, estão agendadas mobilizações em Iruñea, Arbizu (Nafarroa), Andoain, Arrasate, Azkoitia, Bergara, Eibar, Lasarte, Oñati (Gipuzkoa) e Lekeitio (Bizkaia). Ver: Komite Internazionalistak, askapena.org, topatu.info e ahotsa.info

Luis Bilbao: «Fase crucial da Revolução Bolivariana»

Derrotada até agora nas tentativas de desencadear um pronunciamento militar e de provocar o caos nas ruas, a reacção venezuelana tem tido sucesso na guerra económica, em particular através do desabastecimento e da carestia de vida, cujas consequências afectam o moral e a confiança de franjas importantes da população. O combate nessa frente hoje decisiva parece não ser assumido até às últimas consequências por quadros de valor da Revolução Bolivariana. Nuns casos, porque se impôs a ideia de que é possível construir o socialismo sem enfrentar inimigos poderosíssimos. Noutros casos, porque perante a duríssima e eventualmente cruenta perspectiva de levar para a frente a transição optam por travar. (odiario.info)

«Leninismo y liberación nacional / Leninismo e libertaçom nacional», de Maurício CASTRO (lahaine.org)
[Versão ampliada do texto publicado no n.º 73 do Abrente, editado pela organização comunista e independentista galega Primeira Linha em Julho de 2014.]
Sin que eso justifique cualquier exención de la dura tarea de creación de pensamiento propio, tal como el propio Vladímir Ilich se vio obligado a hacer durante su trayectoria militante, creemos imprescindible el estudio intenso y profundizado de su pensamiento aún en nuestros días. Como fuente imprescindible para una adecuada y efectiva aplicación del marxismo a la Galiza del siglo XXI, sin copias ni mímeses absurdas, el leninismo debe formar parte de la munición teórica para la lucha de liberación nacional de naciones oprimidas por el imperialismo como es la Galiza de nuestros días.

Começam as festas de Baiona, com ikurriña gigante e milhares nas ruas

As três chaves dos três bairros principais de Baiona - Santespiritu, Baiona Handia e Baiona Ttipia - foram atiradas da varanda da Câmara Municipal para a multidão e a festa rebentou na capital do Norte do país, dando início a cinco noites e quatro dias de muita farra... e luta, claro. À basca.
Para atirar as chaves ao povo, juntaram-se lá em cima três figuras conhecidas: o surfista Gauthier Garanx, a capitã da equipa de râguebi ASB, Amandine Astor, e Jacques Gardet. Com eles, estava o bertsolari Aitor Servier, que «falou» do euskara, do exílio, da violência sexista, de se abrir as portas à esperança...
Um pouco mais acima, nos telhados da Praça do Município, os «arrantzale bizardunak» [pescadores barbudos] prepararam a coisa de forma a lançarem uma enorme ikurriña sobre a praça, onde milhares de pessoas, muitas das quais forasteiras, se apinhavam e exibiam os típicos lenços vermelhos.
Também não faltaram dezenas de ikurriñas e bandeirolas em defesa dos direitos dos presos e dos refugiados políticos bascos, bem como uma bandeira da Palestina. / Ver: kazeta.eus, topatu.info, Berria

Os barbudos exibem uma grande ikurriña em Baiona Fotos: início das festas de Baiona (naiz.eus)