quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

LAB: «À operação político-policial tem de se responder com uma grande operação social» [víd]

Conferência de imprensa hoje realizada em Bilbo sobre a operação político-policial de 12 Janeiro.Ver: lab.eus

Comunicados: «País Vasco: FSM Condena el asalto a las oficinas del sindicato LAB», de Federação Sindical Mundial (wftucentral.org)

«Comunicado del sindicalismo de clase ante la represión en Euskal Herria» (lahaine.org)

ORDEM DE PRISÃO PARA 3 DETIDOS, 13 LIBERTADOS COM MEDIDAS CAUTELARES
Javier Carballido, Fran Balda e Jon Mintegiaga, ex-membros do Herrira, foram os últimos a depor no tribunal de excepção espanhol e receberam ordem de prisão. Os 12 advogados e a ex-membro do Herrira Nagore San Martin foram libertados, mas ficam submetidos a diversas medidas restritivas.

Ontem, um juiz da AN espanhola decretou a libertação das advogadas Amaia Izko, Haizea Ziluaga, Eukene Jauregi, Arantxa Aparicio, Onintza Ostolaza e da ex-membro do Herrira Nagore San Martin; hoje de manhã, foram libertados os restantes sete advogados: Aiert Larrarte, Ainhoa Baglietto, Atxarte Salvador, Kepa Manzisidor, Jaione Karrera, Ane Ituño e Alfonso Zenon. Não têm de pagar fiança.

Para além de ficarem sem o passaporte e terem de comparecer uma vez por mês em tribunal, os 12 advogados não podem «realizar visitas organizadas» às cadeias (?). São acusados de «pertencer ou de colaborar com organização terrorista», de branqueamento de capitais e de fraude fiscal.

Nagore San Martin, ex-membro do Herrira que foi acusada de «financiamento de organização terrorista» e de fraude à Segurança Social, fica proibida de participar em actos relacionados com o Herrira. Javier Carballido, Fran Balda e Jon Mintegiaga foram presentes a tribunal ao final da tarde e receberam ordem de prisão. O juiz acusa-os de prosseguir com as actividades do Herrira, organização cujas actividades ele mesmo suspendeu após a operação de Setembro de 2013. / Ver: Berria e naiz