quarta-feira, 29 de julho de 2015

A loja Popompa recusa-se a pagar às trabalhadoras, acusa o CNT

O sindicato CNT deu a conhecer mais um caso de exploração laboral no sector do comércio. Trata-se da empresa Popompa, proprietária de uma loja de roupa para criança em Getxo (Bizkaia). A empresa não faz contratos e, quando as funcionárias exigem o que lhes é devido, diz-lhes que «estão em estágio» e nada têm a receber, revela o CNT, que promete lutar contra esta situação.

De acordo com o sindicato, «a administração da empresa não faz contratos nem paga o que deve às trabalhadoras». De cada vez que alguma das empregadas – filiada no CNT – reclama o dinheiro em dívida, «recebe como única resposta que está em estágio e que, assim, não tem nada a receber».

Confrontado com esta situação, o CNT fez saber que irá lutar com todos os meios ao seu alcance para acabar com «estes estágios na Popompa». «Tudo isto terá consequências para os empresários», sublinhou. / Ver: lahaine.org

LAB DENUNCIA ACORDO ENTRE CCOO, UGT E PATRONATO
No dia 24, o LAB reuniu-se com os delegados sindicais de empresas do sector metalúrgico em Araba para analisar o acordo firmado pelas centrais sindicais CCOO e UGT e a associação patronal alavesa SEA. Considerando que os sindicatos referidos «ofereceram ao patronato um excelente instrumento para dividir os trabalhadores e piorar as suas condições de trabalho», que «não vai ajudar a criar emprego e vai fazer aumentar a precariedade e a flexibilidade», o LAB procurou que a reunião servisse para concretizar linhas de trabalho com vista ao futuro.

O LAB, que defende a importância da negociação colectiva e critica profundamente o papel assumido por CCOO e UGT nestas negociações sectoriais, afirma que o patronato não está sozinho na ofensiva contra os trabalhadores, na medida em que está amparado por um sindicalismo que defende os seus interesses e também por sectores públicos que sabem que o modelo defendido pelo patronato vai gerar mais pobreza entre os trabalhadores.

O sindicato afirma que vai lutar duramente nas empresas em defesa dos direitos dos trabalhadores e que não renuncia «a verdadeiros acordos», que consagrem: aumento dos salários e recuperação do poder de compra; nenhum retrocesso em matéria de direitos laborais; o fim da flexibilidade; a garantia de que o acordo se cumpre. / Ver: LAB (eus / cas)