segunda-feira, 13 de março de 2017

Ángel Berrueta gogoan / Ángel Berrueta na memória

Faz hoje 13 anos que o «padeiro de Donibane» foi assassinado por um polícia espanhol e o seu filho no seu local de trabalho, na Rua Martin Azpilikueta, em Iruñea. Para hoje, ao fim da tarde, estava marcada uma homenagem no seu bairro.

Dois dias depois dos atentados em Madrid (11 de Março de 2004) e na sequência da campanha de intoxicação, alimentada pelos fascistas do PP e por alguma comunicação social, segundo a qual a organização armada basca era responsável pela acção, Pilar Rubio, mulher de um polícia espanhol e vizinha de Berrueta, exigiu a este que colasse um cartaz contra a ETA na sua padaria.

Como Berrueta se recusou a fazê-lo, Rubio foi até casa e «picou» o marido, Valeriano de la Peña, e o seu filho para que matassem o padeiro. Berrueta foi atingido por vários disparos e facadas.

A revolta tomou conta do bairro de Donibane, de Iruñea e de Euskal Herria. Houve mobilizações de protesto, reprimidas, e em Hernani (Gipuzkoa) Kontxi Santxiz morreu depois de sofrer um enfarte, durante uma carga policial e perante a indiferença dos ertzainas presentes.

«13M. Atocha, El pozo, Santa Eugenia... Donibane» [doc]Título: «13M. Atocha, El pozo, Santa Eugenia… Donibane» / Autoria: moradores de Donibane e Eguzki Bideoak / Duração: 66 minutos / Data: Março de 2007 / Ver: ahotsa.info