domingo, 2 de julho de 2017

Mesmo ensopado, o pessoal não desanimou no «Zapato Azule»

Choveu muito, mas na forte e bela Ondarroa pesqueira (que já o foi muito e agora é, por aí, uma amostra do que foi) voltou a cumprir-se a tradição do «Sábado Azul». Costuma ser no último sábado de Junho, mas este ano calhou no primeiro de Julho: centenas participaram na Dinamartxa (corrida de bicicleta) e milhares encheram de animação e festa a Alde Zaharra (Parte Velha), vestidos com o azul tradicional da gente do mar.

Como sempre, a solidariedade com os presos políticos bascos fez-se sentir nesta terra biscainha «alegre e combativa», que tantos filhos deu à luta pela libertação nacional de Euskal Herria e pelo socialismo – uma exigência que alguns ali continuam a deixar visível nas paredes das casas, pese embora andar fora da moda.
A lembrança dos presos, a exigência do seu regresso a casa e da amnistia é tão comum como os copos, as cantorias e o convívio que na festa também há, organizada há muitos anos pela Radixu Irratia.
«Zapato Azule 2017» [Lea-Artibai Hitza]Mais info e fotos: Turrune! e Lea-Artibai Hitza

«El ZAPATO AZULE, cuya traducción al castellano es "sábado azul", es una fiesta popular que se festeja el último sábado de junio, organizada anteriormente por la asociación Bolo-bolo y en la actualidad por Radixu Irratia. Se hace la Dina Martxi (marcha en bicicleta de Tolosa a Ondarroa en honor a Dina Bilbao, deportista campeona de triatlón que desapareció en junio de 1997 en una travesía en catamarán en el Atlántico), y se organiza la feria de camisetas de Euskal Herria. La gente viste camisas de mahón (las tradicionales de la gente de la mar), en medio de un buen ambiente festivo en la parte vieja.» (Fonte: Wikipedia)