quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

«Jerusalém é a capital da Palestina!»

Cerca de uma centena de pessoas juntaram-se frente à Embaixada de Israel em Portugal, esta quarta-feira à tarde, para «dar voz à solidariedade com a Palestina». A iniciativa ficou marcada pela denúncia reiterada da decisão dos EUA de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
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Ao recordar que, ontem, dia em que a presa Ahed Tamimi completou 17 anos, foi assassinado mais um jovem pelos israelitas – a oitava vítima mortal da repressão de Israel desde que o ano começou e o quarto jovem, menor –, o dirigente do MPPM disse que «"gangsterismo" será um termo adequado para o que se passa na Palestina, mas não suficiente».

Outra designação pertinente é «colonização» e outra ainda, «mais verdadeira, mais completa, mais total», é «genocídio», cuja definição de acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre Genocídio evocou, antes de apontar várias situações do que se passa na Palestina como exemplo desse genocídio: limpeza étnica da população palestiniana; a contínua colonização dos territórios ocupados em 1967 (desde 1993, a população de colonos mais que duplicou; são hoje mais de 600 mil); repressão brutal, violência indiscriminada, punições colectivas e tortura; perseguições e expulsão da população beduína que vive no deserto de Naqab; o cerco de Gaza, há mais de dez anos. (Abril)